terça-feira, 17 de setembro de 2013

Elefantes

O  ELEFANTE
 
 O elefante é o maior e o mais imponente dos habitantes da selva - o verdadeiro Rei! Concederam os homens ao leão uma realeza, por assim dizer, de direito. O elefante dispõe dela de facto. Tem a Força, a Inteligência e o Porte. Tudo, neste animal disforme, desproporcionado, poderoso e impressionante, inspira simpatia: o seu tronco caricatural de burguês, flácido e toscamente assente em quatro  pernas bambalhonas; a cauda pequenita e esfarripada, inconcebível em animal de tamanho vulto e, sobretudo, a enorme cabeça, com as orelhas inquietas, a tromba prescrutadora e fantasista, o riso alvo das presas e os olhitos cheios de zombeteira bonomia, formam um conjunto simpático e agradável que, quando não amedronta, faz sorrir e enternecer. O elefante africano macho é actualmente o maior animal terrestre, podendo atingir 3,5 metros de altura e 5,5 toneladas de peso. A sua pele é tão dura que resiste praticamente a quaisquer garras ou colmilhos. A cria, porém, é muito vulnerável e a mãe, auxiliada pelos outros membros da manada, protege-a com a maior solicitude, investindo contra qualquer animal que ameace molestá-la. 
São conhecidas duas espécies: o Elefante Africano (maior) e o Asiático (mais pequeno, com orelhas menos largas e com uma protuberância frontal).Encontra-se em África, na Ásia tropical e no arquipélago de Sunda. As sua defesas, que chegam a pesar 100 quilos, fornecem todo o marfim, principal motivo da sua caça, que é objecto de comércio e é manufacturado, especialmente na China e no Japão. É herbívoro, de uma cor castanha acizentada, e vive em grandes manadas.Animal fácilmente domesticável, principalmente o da Ásia (que tem as orelhas mais pequenas) é, mercê da sua inteligência e força, utilíssimo em transportes em zonas inacessíveis, e muito utilizado em espectáculos de circo.   
Os elefantes bebem cerca de 200 litros de água por dia e comem entre 150 e 300 kg de vegetais. Regularmente ingerem também terra rica em sais minerais, complementando a dieta, de modo a evitar carências alimentares. 

elefante  é o maior mamífero terrestre do mundo e pertence à família Elephantidae e à ordem dos Proboscídeos. Existem, hoje, duas espécies, são elas: elefante-asiático (Elephas maximus) que habita a Índia e o sudoeste asiático, e o elefante-africano (Loxodonta africana) que, como o nome diz, vive na África. Uma característica marcante deste animal é a longa tromba (formada pela fusão do lábio superior com o nariz) que é utilizada para beber água e para levar alimentos até a boca.

Elefante africano
A principal diferença visual entre ambas as espécies é o tamanho das orelhas, já que o elefante africano  (também maior em tamanho) possui orelhas bem maiores do que o asiático. Essa diferença do tamanho das orelhas se deve ao fato do elefante africano viver em um ambiente mais quente, onde, ao abanar as orelhas, provoca uma diminuição de temperatura do seu corpo.
O elefante africano tem longas presas (feitas de marfim), tanto o macho quanto a fêmea, na espécie asiática só o macho as têm. As presas são, na verdade, dentes superiores incisivos muito desenvolvidos utilizados para escavar embusca de água ou alimentos como raízes. As presas também são usadas para criar trilhas na mata, em alguns casos, como armas. A velocidade média de crescimento das presas é de 15 cm por ano.
Os elefantes formam manadas (divididas em famílias) matriarcais, ou seja, é uma fêmea que lidera o grupo. Quando um macho cresce e atinge a maturidade sexual, freqüentemente desrespeita a hierarquia da manada e, em seguida, é expulso do grupo pela fêmea dominante.

Elefante asiático
O peso de um elefante adulto pode chegar a 12 toneladas e, em média, sua altura chega a 4 metros. O habitat deste animal são as florestas tropicais e as savanas, na África encontram-se elefantes em países tais como: Uganda, Tanzânia e Quênia. Os elefantes se alimentam de plantas (herbívoros) e, quando adultos, seu consumo diário de alimentos pode chegar a 140 kg.
Os filhotes podem nascer com até 90 kg e o período de gestação normalmente varia entre 20 e 22 meses. A expectativa média de vida para estes animais é de 60 anos, quando seus molares caem impossibilitando sua alimentação e, assim, eles acabam morrendo. Isso sem falar da caça indiscriminada, feita ao longo de décadas, que tem reduzido bastante a população de elefantes, levando-os a correr risco de extinção.

Raposa




Nome cientifico: Vulpes Vulpes
Peso: 5 a 10 kg
Alimentação: carnivora
vive onde: todo o mundo
Ordem: carnivora
familia: canidae
Genêro: Vulpes, alopex, otocyon, urocyon


Em primeiro lugar gostaria de agradecer as 24 pessoas que votarão em nossa enquete para escolher qual animal seria postado aqui no blog. A raposa ficou com oito votos, o urso seis, a aranha seis também e a rã quatro.Um animal tão astuto, tão gracioso, elegante e prudente. Um animal tão conhecido pelas fábulas, que convive conosco até mesmo em cidades, passando despercebidos aos nossos olhos. Vivendo principalmente em cidades na Europa. Nessa postagem, falarei sobre um incrivel animal, a raposa. Este canideo, parente de lobos e cães vive em perifeirias dos bosques, andando por lá tão graciosamente. É famoso por caçar as galinhas, mas ele nem sempre está no topo da cadeia alimentar. Mas ele não é pego facilmente, para escapar de seus inimigos, ele deixa-os exaustos, conduzindo-os a um terreno cheio de obstáculos, e depois ele livra-se deles mergulhando num charco ou saltando para dentro de um pequeno esconderijo. A raposa vermelha, cuja é mostrada na foto acima, é a mais conhecidas de todas, e é um animal noturno, dorme durante o dia e caça durante a noite, Vive sozinha até a época do acasalamento. Um pouco antes do nascimento dos seis a doze filhotes, os pais preparam uma toca ou aproveitam a de uma antiga toca de texugo. Até atingirem um mês de idade, as raposinhas mamam o leite da mãe depois, comem o alimento que seus pais pré digerem e regurgitam. Por volta de uns quatro meses, as raposinhas deixam os pais, que se separam e voltam a viver separados. Se não contraírem raiva, não forem vitimas de dentes de animais mais fortes como o lobo, cachorro, ou o lince, ou dos tiros de espingardas dos caçadores que querem sua magnifica pele, as raposas vão poder viver aos oito ou doze anos. A raposa selvagem pode ser encontrada até mesmo na cidade, principalmente em países da Europa como a Inglaterra, ela normalmente vive em perifeirias do bosques e nos parques, mas a raposa tem uma caracteristica que determina sua sobrevivencia: a sua adaptações a meios extramemte diferentes dos seus. As raposas vão a cidade geralmente para achar comida no meio do lixo. Eles chegam muito proximo as casas. As raposas não vivem em bandos, ela vive solitaria em sua toca. Ela marca o seu territorio com o seu forte odor. Na cidade, as femeas agrupam-se para criar os seus filhotes. Cães e raposas não gostam de ficar juntos. A raposa come de tudo, é unívora. Ela come ratos, coelhos, frutos, alguns tipos de sementes. E, se não tiver nada melhor, come até carcaças. as vezes come até carcaças de animais. Rouba galinhas, e na cidade, revira latas de lixo. A raposa tem cinco filhotes por parto. Quando nascem são surdos e cegos. Amamenta-os e brinca com eles por vários meses. Uma raposa comum pode chegar a velocidade de quarenta e oito quilometros por hora. A raposa também é a menor da familia dos lobos, coiotes, chacais. Existem varias espécies de raposas, a raposa vermelha é a mais comum, e também a que alcança o maior tamanho, Há a raposa prateada originaria do Canadá, que possui pelo negro encanecido, que lhe dar cor de prata. Existe ainda a raposo do deserto, feneco, ou megaloto, nome que quer dizer "grandes orelhas" De fato elas são bastante compridas, e o seu focinho é pequeno e pontudo. Mede sessenta centimetros, incluindo a cauda, e o seu pelo tem a cor da areia. Não só no deserto vivem as raposas como no polo norte também vivem, é chama de raposa branca, ou raposa polar, vive em todo o extremo norte do planeta, e possui uma magnifica pele bastante cobiçada pelos caçadores. A raposa chega a correr até 50 km/h.


A raposa existe na América, Europa, Ásia e África, onde perambula por florestas e matas e desertos, pois pode viver em quase todos os climas e lugares. Sua dieta é bastante variada, e se alimenta principalmente de ratos, pequenos roedores, coelhos, ovos, frutas, insetos grandes e carniça. O seu corpo tem o comprimento de um metro e a cauda cinqüenta centímetros. Tem cerca de meio metro de altura e pesa dez quilos. A raposa é um animal caçador, um predador para ser mais exato, por isso ele é dotado de vista, ouvido e faro agudíssimos. Tem o focinho pontudo, que lhe permite penetrar facilmente nas moitas, e dentes próprios para agarrar suas vitimas. Nenhum outro animal também é tão astuto quanto a raposa é. Vamos imaginar o seguinte fato: Um dia, dois caçadores, precedidos de um cão terrier, perseguiam uma raposa. Ora que fez o esperto animal para se salvar? Aproximou-se rapidamente do cão e se pôs a brincar com eles. Puseram-se a dar saltos e cabriolas, e a raposa, enquanto isso, procurava chegar cada vez mais perto do rio. Os caçadores com receio de ferir o cachorro, não golpearam a raposa. E esta, enquanto eles se hesitavam, mergulhou no rio e se distanciou, escapando dos tiros. Demonstrando assim, a inteligência deste magnífico canideo: a raposa.


A raposa vive geralmente nos bosques, das planícies, das colinas, e das montanhas. Ás vezes em uma toca muito comprida e profunda junto ao tronco de uma árvore, e outras se contentam com uma moita cerrada. De qualquer forma, busca sempre um lugar onde não possa ser encontrada pelos homens nem pelos cães ou outros predadores do bosque. Ela também pode se aproveitar de tocas escavadas pelos texugos e porcos espinhos, dois mamíferos que escavam tocas para viver no mundo subterrâneo, e se adapta ao seu gosto, depois de expulsar os proprietários. Na sua cova, a raposa permanece deitada ou sonolenta durante todo o dia. Quando chega o crepúsculo, ou por do sol, ela sai para caçar. Em pleno inverno, porem, quando tem fome, a raposa sai para buscar comida mesmo durante o dia. Os filhotes da raposa nascem na primavera, logo que nascem, tem uma suave penugem, são cegos e incapazes de se movimentarem. A mãe dos filhotes os amamenta e quase nunca os abandona. Quando tem doze dias, a mãe dos filhotes começa a alimenta-los com um pouco de carne, alem de leite. A mãe primeiro mastiga a carne e depois distribui aos seus filhotes. Depois de um mês e meio as raposinhas já estão bastante crescidas: tem um pelo grosso e macio, são espertas e sempre querem sair da toca. Começa o aprendizado. A mãe dos filhotes lhes ensina a seguir as pegadas da caça, a caminhar contra o vento, a se esconder e a atacar de improviso. De vez em quando, as lições são interrompidas porque os filhotes querem brincar: brincam entre si, dão cabriolas, travam combates. A mãe permite, pois sabe que estes exercícios farão deles raposinhas espertas e corajosas.

Sua caça é considerada uma tradição na Inglaterra, ainda que no ano de 2005 tenha sido proibida a sua caça pelo parlamento britânico, visto que viola os direitos animais propostas pela própria UNESCO. Mesmo que na Escócia tenha sido proibida alguns anos antes. Ainda em desacordo com os direitos animais, muitas raposas e fenecos estão sendo vendidos Rússia e nos EUA como bichos de estimação. As raposas sul-americanas não pertencem ao gênero vulpes, pois, na verdade não são raposas, e sim, canídeos mais próximos do genero canis, gênero do qual pertencem lobos, do que ao gênero vulpes, o da raposa. Por serem falsas raposas, seu genêro é denominado pseudalopex (pseud-falso alopex-raposa) A confusão na verdade não vem somente da aparência física, mas também comportamental. A raposa possui uma particularidade entre os canídeos: tem pupilas ovais, semelhante as pupilas verticais dos felídeos. A raposa também é muito evitada em cidades por possuirem raiva, doença incurável que somente duas pessoas sobreviveram até agora por essa doença, por isso ela é bastante caçada e evitada pela possível contaminação. alem de poder transmitir outras doenças, por viver mexendo no lixo das grandes e pequenas cidades. As raposas também podem ser encontradas nos sopés de montanhas, alem de bosques e cidades.

A raposa é um carnívoro europeu, embora entre nós seu nome seja usado para designar dois tipos de mamíferos bem diversos: as varias espécies do gênero canis e gambá. Sua semelhança com a raposa européia justifica até certo ponto, essa confusão, mas o gambá e a raposa zoologicamente tão diferentes, possuem em comum somente a predileção pelas galinhas e os seus ovos. A raposa do campo assemelhasse bastante ao grachaim, mas é algo menor, seu corpo mede 60 cm e a cauda 35 a 40 cm, além de sua cabeça ser diferente, focinho bem mais curto, seu colorido é um tanto variavel, predominando o cinzento na parte superior com mistura de branco preto e amarelo. Cabeça clara, com barriga, peito e a parte interna das extremidades cinzenta-amarelada, ou quase ocre. muitos lhe chamam também, erradamente de cachorro do mato, e vive nos campos do Brasil central, no sul da Amazônia, sul de Minas e oeste de São Paulo. Daí para o sul é substituído por outras espécies. Também gosta de atacar galinheiros, daí talvez sua confusão com a raposa. A raposa européia dá a luz na primavera, pois é nesse período que ela realmente pode cuidar de seus filhotes, dando-lhe carne de roedores, aves, e insetos. Em princípios de julho, o raposinho começar a caçar, ou tenta, para providenciar seu próprio sustento. Nas zonas montanhosas, a raposa atinge consideráveis proporções (cerca de um metro, excluindo a cauda) sua índole revela-se mais feroz e agressiva, não hesitando em atacar . a cabritos e camurças. A raposa é o mamífero mais conhecido em toda a Inglaterra, o leicester é a região mais famosa, devido a caça a raposa, a raposa comum também não, e nunca rejeitaria os frutos doces e suculentos, e não hesita em escalar as árvores, embora sejam rudes, emboram as frutas suculentas sejam rudes e frondosas, para apanha-los.
Existem outras espécies de raposas espalhadas pelo mundo, como a raposa ártica. Ela vive somente em todo o extremo note do planeta . Esta raposa tem o pelo branco no inverno e marrom no verão. naturalmente, sua pele magnifica é bastante cobiçada pelos caçadores. A raposa ártica usa sua cauda grossa e comprida como um lenço, quando está muito frio, ou como coberta para dormir. A raposa ártica também possui um faro extremamente aguçado, pode correr bastante depressa e nada muito bem. No inicio do inverno ártico , por volta de abril-maio, os casais se juntam e preparam uma toca para acolher os futuros bebês. Estas tocas são utilizadas de geração em geração e chegam a atingir até trezentos anos! de todos os canídeos, a raposa ártica é quem detem o recorde de ninhada mais numerosa: tem uma média de 11 filhotes, mas o número pode chegar até a vinte e dois! O macho caça e leva alimento que são pequenos roedores aves frutas e carniça deixadas por ursos polares que são um de seus predadores, para a toca, enquanto a femêa toma conta dos filhotes. O casal permanece unido durante cerca de quatro meses, até os filhotes sairem da toca. Mas a raposa ártica também tem lá os seus inimigos, e seus principais inimigos são: o lobo, o homem, o lince e o urso polar. A raposa ártica pode aguentar temperaturas baixissimas, como de -50ºC. ela fica ativa o ano todo.
Infelizmente, existem raposas que foram extintas, como a raposa falkland, era o unico mamifero endêmico das ilhas malvinas (falkland), e foi a unica espécie de mamífero, canídeo, que desapareceu nos tempos modernos. A espécie foi descrita pela primeira vez em 1960 e consta das notas de Charles Darwin que visitou o arquipélago em 1833 e previu a sua extinção. Este animal habitava as matas do arquipélago das malvinas, media 90 centímetros de comprimento e tinha em torno de 30 kg de peso. A raposa possuia uma pelagem espessa e de cor castanha, com a barriga mais clara e a ponta da cauda e das orelhas acinzentada. Dada a inexistencia de roedores nas ilhas, supõe-se que a sua alimentação fosse a base das aves marinhas que habitavam o arquipélago, e que nidificavam nas malvinas, bem como crustáceos e crias de leões marinhos. A raposa-das-falkland vivia em bandos e tinha um comportamento bastante docil para com os homens que visitavam as ilhas. Eles foram exitintos por causa de sua magnífica pele. Foi a unica espécie de raposa a ser extinta completamente da natureza. A raposa tibetana que é mostrada acima, aparece no documentario planeta Terra da BBC. Elas vivem no alto da planicie tibetana. Mas o que realmente lhe chama atenção é sua cabeça que ela é quadrada! os filhotes ficam com os pais por 8-10 meses. O mais estranho neste curioso animal é que ele fica em uma linha horizontal, reto, quando está caçando, completamente reto. A razão niguem sabe. O seu nome cientifico é Vulpes ferrilata.
Existem realmente varias espécies De raposas, algumas grandes, outras pequenas. Mas uma das menores é a Raposa do cabo (Vulpes chama) é uma pequena raposa, seu pelo é preto ou prateado, com os lados e a parte de baixo amarelo claro. A ponta de sua cauda é sempre preta. As raposas do cabo sempre medem de 45 cm a 61 cm de comprimento, não incluido a cauda que tem de 30 a 40 cm de comprimento. Tem de 28 a 33 cm de altura no ombro e pesam geralmente 3,8 a cinco quilos. é encontrada na África do Sul, Zimbabé, e na Angola. Prefere as savanas abertas e as regiões semi-áridas do sudoeste da África. É uma espécie que não é caçada pelo homem e por isso não sofre nenhum risco de extinção. É um animal noturno, encontra-se sozinha ou em pares algumas vezes, nas savanas e nos estepes. é como a maioria das especies de raposas na alimentação, é um animal ornivoro.
O feneco é uma das unicas raposas que habitam os desertos, e tem habitos noturnos, somente sai a noite, pois possui um clima mais agradável do que durante o dia. É a raposa com as maiores orelhas. Tem um ar muito simpático e pode até ser domesticada. Porém, não devemos esquecer de jeito algum, que na natureza, é um animal selvagem, um carnívoro muito ágil que pode ser bastante agressivo. Caça durante a noite. Alimenta-se de pequenos roedores, aves, lagartos e insetos (especialmente gafanhotos), e ás vezes completa sua dieta com algumas frutas. Passa o dia numa toca geralmente escavada na areia, ao abrigo do calor escaldante do deserto. Esta toca contém varios tunéis e um compartimento forrado de plantas, pele e penas que servem de cama. É aqui que o feneco vive em casal ou em familia. A femêa tem uma ninhada por ano, dando á luz duas a cinco raposinhas após cerca de 50 dias de gestação. Vive no deserto Saara, no norte da África, nos países Argélia e Egito. Não é bastante caçado e por isso não corre muito risco de extinção. O feneco vive tanto tempo sem beber água, que cientistas acreditam que o animal não precisa nem beber água em toda sua vida!

sábado, 7 de setembro de 2013

ursos polares e negros

Os Ursos Polares são animais bastante conhecidos, contudo existem inúmeras coisas  sobre eles que muitos de nós não temos conhecimento. Vejam de seguida alguns factos que provavelmente não sabiam sobre os ursos polares.
1. Os ursos polares vivem no Árctico e não na Antárctida, como muita gente pensa.  Eles não compartilham o mesmo espaço com os pinguins porque vivem em lados opostos do planeta. O nome Árctico vem da palavra grega para urso e Antárctica significa "sem urso." Os ursos polares são também encontradas no Alasca, Canadá, Gronelândia, Rússia e Escandinávia do Norte.

2. Ursus maritimus é o nome científico do urso polar, que significa "urso marítimo." O urso polar passa a maior parte de sua vida na água a caçar ou a nadar para novas bases. Estes gigantes estão equipados nas  patas da frente com membranas nos dedos dos pés, o que lhes permite nadar com facilidade em altas velocidades. Eles são capazes de nadar cerca deseis quilómetros por hora e andar até 100 milhas numa hora.
3. pele do urso polar não é branca. Os folículos pilosos de um urso polar são claros e possuem tubos ocos que reflectem a luz ao seu redor. Uma vez que eles estão rodeados pela neve, a sua pele parece branca. A parte surpreendente é que os ursos polares têm a pele negra.

4. Eles são invisíveis nas câmaras de infravermelhos. Os ursos polares estão tão bem adaptados ao seu ambiente que a sua espessa camada de repelente de água da pele combinado com uma pele dura e gordura mantém o urso bem isolado e quente em temperaturas que frequentemente chegam a -45.56 ºC. Estes ursos estão tão bem isolados que o calor só escapa através dos seus olhos e narizes.

5. As fêmeas ficam nas suas tocas durante a gravidez e amamentação, mas geralmente saem para caçar todo o Inverno. Os machos e as fêmeas entram num estado de hibernação, onde o seu metabolismo desacelera para que eles possam sobreviver quando a comida é escassa.
6. Os ursos polares podem cruzar-se com ursos pardos. O híbrido é chamado de urso pizzly. Especula-se que o derretimento do gelo do Árctico trouxe os ursos polares para perto dos ursos pardos, resultando num número maior de pizzlies. O urso pizzly possui uma faixa espessa e escura de pele nas costas, um  focinho mais escuro e uma cabeça maior do que um urso polar.
7. Eles comem habitualmente focas, contudo este animal é capaz de comer comida do lixo e até esferovite, sendo isto um resultado do aumento da poluição.
8. Eles andam muitos km. O território de um urso polar pode variar de 20.000 a 100.000 km quadrados. Sendo comum para estes ursos viajar do Alasca para o Canadá e Gronelândia.

9. Eles têm o olfacto muito apurado. Um urso polar pode sentir o cheiro de um selo a mais de meio quilometro de distância , numa cova coberta de neve ou através de um orifício de respiração no gelo.

10. Um grupo de ursos polares é conhecido como uma "Celebration". Vamos celebrar estas belas criaturas que compartilham o planeta connosco e garantir que o seu futuro é seguro!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013




Hienas




hiena (Crocuta Crocuta) é um animal mamífero, carnívoro, da família Hyaenidae. Adulta, uma hiena mede 1,5 m de comprimento, com 80 cm de altura e 70 kg de peso. Seu modo de andar é esquisito, manquejante, pois suas patas traseiras são mais curtas que as patas dianteiras. Sua pelagem tem cor castanha escura. Não é um animal dos mais rápidos, em corrida não consegue ultrapassar os 60 km/h. É capaz de emitir um grito áspero, parecido com uma gargalhada, que os antigos acreditavam ser de um homem mau, que colocava armadilhas para capturar os viajantes. Seus hábitos são noturnos, embora possa desenvolver atividades durante o dia.
Habita o oeste da Ásia e principalmente as savanas da ÁfricaExcelente caçadora, com uma mordida poderosa, a hiena se alimenta de búfalos, zebras, gnus e até de filhotes de girafa, entre outros. Atacam geralmente em grupo, com mais eficiência que alguns felinos.
  Porém, a hiena é mais conhecida por ser necrófaga, ou seja, por se alimentar das carcaças e dos ossos de animais, restos de outros predadores.
Esse animal desempenha um papel importante, necessário na cadeia alimentar, pois ao se alimentar dos restos de outros predadores, evita que esse material contamine as águas e que cause o aparecimento de doenças em outros animais ou em habitantes da região.
Ao contrário dos demais predadores, a hiena não tem o hábito de cuidar de sua pelagem, o que a deixa com o mau cheiro do sangue, das entranhas, ou mesmo da carniça de suas presas.
Em alguns países existiram tentativas de domesticar a hiena, sem resultados positivos. Enfim, é um animal selvagem.
As hienas vivem em grandes grupos de 40 a 100 animais. Diferente de outros mamíferos que vivem em grupo, a sociedade das hienas é matriarcal, ou seja, é dominada pelas fêmeas, que costumam ser mais agressivas que os machos.
A gestação das hienas dura entre 98 e 110 dias, sendo que geralmente nascem dois filhotes por cria, embora não seja raro o nascimento de 3 ou 4 filhotes.
Os filhotes nascem com os olhos abertos e com a dentição completa. Desde o nascimento são muito agressivos, sendo comum que os filhotes matem uns aos outros.
Em algumas regiões da África, as hienas são caçadas sem misericórdia. A expectativa de vida das hienas em seu habitat natural é de até 20 anos.
 

Distribuição: A hiena malhada é um animal carnívoro extremamente bem sucedido e adaptado. Por esse motivo, pode ainda ser encontrada um pouco por todo o território do Centro e Sul de África, pois embora preferira os espaços abertos da savana, a floresta não a intimida, e com a sua capacidade de adaptação consegue viver tranquilamente no meio das árvores, desde que não seja floresta muito densa, ou na periferia das grandes e desorganizadas cidades africanas, onde sabe que pode encontrar alimento, principalmente gado doméstico. No entanto, não são animais muito estudados e têm poucos admiradores, talvez pelo mau cheiro que sempre os acompanha, em virtude de não cuidarem da sua pele, ao contrário de outros predadores. O cheiro a sangue e entranhas das suas presas afasta o mais curioso e interessado admirador, e o seu andar também não é muito cativante, isto em resultado da forma característica do seu corpo. Talvez por isso seja caçada de forma tão intensa, cruel e desinteressada pelos habitantes das zonas onde passa.Em alguns países houve e continua a haver tentativas para domesticar este animal, mas não resulta, é como querer chamar um crocodilo pelo nome... Para além das imagens, sempre desagradáveis, de animais acorrentados e açaimados, constituem apenas tentativas condenadas à partida. A hiena não se domestica, é um animal selvagem em todo o seu esplendor.Desde sempre, a hiena teve má reputação entre as tribos indígenas dos territórios que habita. O seu som mais conhecido, como se estivesse sempre a rir - apesar dessa ser apenas uma das suas vocalizações -, e o seu aparecimento fugaz para devorar o cadáver de um animal quando a morte chega, faz com que seja considerada, em muitas zonas e para muitas culturas, um animal que transporta espíritos maus.AlimentaçãoMas a verdade é bem diferente, e como todos os outros habitantes dos grandes espaços africanos, a hiena faz parte da fauna autóctone. A sua presença é bem necessária no topo da cadeia alimentar, já que é um dos animais que faz desaparecer o resto das carcaças e dos ossos que os grandes felinos e outros predadores deixam para trás, evitando em muitos casos o aparecimento de doenças e a contaminação das águas que, de outro modo, atingiriam animais e habitantes locais. Mas a hiena não é apenas um necrófago, é também um caçador exímio. Apesar de ser muito corpulenta e de não ser muito rápida, é dona de uma mordida poderosíssima. Tende a caçar em grupo, e de forma muito organizada, já que cada grupo trata de forma precisa o ataque e raramente existe um insucesso, ao contrários dos felinos que, com frequência, vêm as suas presas escaparem. O alvo preferido das hienas são os gnus, mas os búfalos, as zebras, e mesmo as girafas, entre muitos outros animais de menor porte, fazem frequentemente parte do seu menu. A sociedade das hienas é matriarcal, as fêmeas dominam todo o grupo, embora existam vários subgrupos familiares dentro de cada grupo. Frequentemente, atingem cem animais a viver em conjunto, embora para caçar se formem os tais subgrupos de três a cinco animais, que voltam à segurança do grande grupo quando acaba a caçada.Individualmente, a hiena também se aventura a caçar, mas sabendo das dificuldades que vai encontrar por causa de ser pouco veloz e ágil, tende a procurar pequenas presas e animais muito jovens ou debilitados que, não obstante representem menos quantidade de alimento, garantam sucesso.

Gestação: O tempo de gestação das hienas dura em média 98 a 110 dias e normalmente nascem duas crias, embora aconteça com alguma frequência o nascimento de três, ou mesmo quatro crias.

Tamanho e peso: Uma hiena adulta pode pesar mais de 70 kg, medir até 1,5 m de comprimento e atingir os 80 cm de altura. Em corrida, dificilmente ultrapassa os 60 quilómetros por hora. Estima-se que as hienas possam atingir os 20 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro já tenham sido registados os 41 anos.

Ilha de Galapagos

Animais extraodinarios

22 CURIOSIDADES SOBRE AS ILHAS GALÁPAGOS



O Arquipélago de Galápagos tem uma extensão de 8.010 km2 e é composto por 13 ilhas grandes, seis pequenas e 40 ilhotas.

As maiores ilhas das Galápagos são: Isabela, São Cristóvão, Santiago, Santa Cruz e Fernandina.

Acredita-se que as Ilhas Galápagos tenham surgido de erupções vulcânicas no Oceano Pacífico ocorridas há cinco milhões de anos. A ilha Isabela é um dos lugares “mais jovens” do mundo, com apenas um milhão de anos.

As ilhas estão a 1.000 Km da Costa do Equador, próximas à Linha do Equador. O calor é insuportável. Curiosamente, essas ilhas são banhadas por uma corrente gelada (Corrente de Humboldt) vinda da Antártida.

A Corrente de Humbold banha toda a costa oeste da América do Sul, tornando o litoral do Chile, Peru e Equador extremamente gelado. Ela recebeu esse nome em homenagem ao naturalista alemão Alexander Von Humboldt.

Uma curiosidade sobre a Corrente de Humboldt: a evaporação das suas águas é extremamente pequena, o que contribui para deixar a umidade relativa do ar baixa no litoral oeste da América do Sul. O deserto mais árido do mundo – o Deserto de Atacama – localiza-se nessa região, mais propriamente no norte do Chile.

A Corrente de Humboldt leva nutrientes para a região das Ilhas Galápagos, o que torna essas águas ricas em fitoplanctons. Os fitoplanctons transformam a energia solar em matéria orgânica, o que atrai uma grande variedade de criaturas marinhas.

As Ilhas Galápagos possuem uma grande quantidade de animais endêmicos (que só existem naquele lugar), o que atrai a atenção de muitos naturalistas. Poucos cientistas se interessaram tanto pelas Galápagos quanto o naturalista inglês Charles Darwin. Ele observou pequenas modificações nos animais das ilhas, principalmente nos bicos de uma ave do tamanho de um pardal chamada de tentilhão. Darwin percebeu que cada bico era perfeitamente adaptado ao ambiente da ilha onde a ave vivia e foi graças a observações como essa que ele formulou uma das mais importantes idéias da história da ciência: a Teoria da Evolução.

Das 5.000 espécies de animais das ilhas, 2.000 só existem lá e em nenhum outro lugar da Terra.

Oriundos do continente americano, os tentilhões se adaptaram muito bem às ilhas. Existem 13 espécies de tentilhões nas Galápagos.

O primeiro morador das ilhas foi um irlandês chamado Patrick Watkins, que por lá foi abandonado em 1807. A população atual de Galápagos é de 19.000 pessoas.

As ilhas fazem parte da província equatoriana de Galápagos e tem como capital a pequena cidade de Puerto Baquerizo Moreno, localizada na Ilha de São Cristóvão.

Afinal, como surgiu o nome Galápagos? A expressão surgiu do verbo “galopar” e é uma alusão ao hábito espanhol de montar nas tartarugas gigantes do arquipélago antes de matá-las e consumir sua carne.

As tartarugas gigantes de Galápagos são animais de vida longa. Uma tartaruga pode passar com facilidade dos 100 anos. Recentemente, um exemplar morreu aos 176 anos no zoológico de Queensland, Austrália.

As iguanas marinhas de Galápagos são capazes de mergulhar a até 40 metros de profundidade e segurar a respiração por aproximadamente 20 minutos.

Uma das espécies mais exóticas do arquipélago é o pinguim-de-galápagos. É a espécie de pinguim que vive mais ao norte do planeta. Ele nada e se alimenta na corrente gelada que banha as ilhas. Em terra, é obrigado a procurar abrigo para se proteger de temperaturas que podem chegar a 38º C.

Uma lei criada em 1998 pelo Equador - que anos antes transformou Galápagos em parque nacional - proíbe a pesca comercial e a entrada de novos moradores nas ilhas.

O governo do Equador limitou o número de turistas a 20.000 por ano.

Os turistas que quiserem conhecer o Parque Nacional das Ilhas Galápagos devem seguir regras como não tocar nos animais, não jogar objetos no chão, não montar acampamentos e não andar com sacos plásticos.

Uma curiosidade muito interessante: o ar é tão salgado que quase todos os materiais que contém ferro são destruídos em pouquíssimo tempo pela corrosão.

Outra mais interessante: localizado na ilha Isabela, o maior vulcão de Galápagos chama-se Wolf. Ele está a 1.075 metros acima do nível do mar e é cercado por 2.500 mini-vulcões.

As Ilhas Galápagos são consideradas patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas.

As jibóias

31/08/2008

Jibóia, saiba o básico sobre esse ilustre membro da família Boidae!

Talvez a mais conhecida entre os criadores brasileiros, a jibóia é uma das melhores serpentes pra se manter em cativeiro, tanto que faz muito sucesso não só aqui no Brasil, mas também no exterior, onde o a criação de serpentes não é só permitida, como também é uma atividade que cresce a cada dia.
Não é de hoje que as representantes da família Boidae - que também comporta a píton, a sucuri, a periquitambóia, etc - são os adorados bichinhos de estimação dos admiradores dos répteis.

O porque de tanto sucesso se deve a vários fatores, tais como docilidade, imponência, beleza, e acima de tudo, a facilidade de mantê-la de forma adequada em cativeiro.

No Brasil encontramos duas subespécies de jibóias, a Boa constrictor constrictor e a Boa constrictor amarali. Por não ser uma matéria científica, poderemos tratar as subespécies respectivamente por "Bcc" e "Bca".

A subespécie Boa constrictor constrictor é encontrada predominantemente na Mata Atlântica, restingas, mangues, no cerrado, na caatinga e na Floresta Amazônica, mas sua distribuição não se limita apenas ao Brasil, atingindo também Trinidad e Tobago, Venezuela, Guianas e Suriname. Considerada por muitos a jibóia mais bonita, são caracterizadas em especial pela coloração da cauda, que pode variar do vermelho-alaranjado ao vermelho vivo. É a maior representante das jibóias, indivíduos adultos podem chegar a 3,5 metros e mais de 30Kg, mas raramente passam disso.
As Bcc’s devem ser mantidas em terrários com umidade em torno de 80% e temperatura variando de 30ºC (dia) e 25ºC (noite), a fonte de calor deve ficar em uma das extremidades do terrário, de modo que o mesmo tenha um gradiente de temperatura por sua extensão, que permita ao animal optar por mais calor ou mais frio, podendo assim se termorregular.

(Essa Bcc absurda de linda ai de cima é um animal nascido no criadouro Arambóia, adiquirido pelo meu grande amigo Beto.)
A subespécie Boa constrictor amarali é encontrada predominantemente no Sudeste e Centro Oeste. Possui a coloração mais escura, puxada para o cinza. A cauda pode trazer partes avermelhadas, mas nada que se compare com uma Bcc. Atingem um tamanho menor, raramente passando dos 2,5 metros. Se compararmos uma Bcc com uma Bca de mesmo tamanho, notaremos que por muitas vezes a Bca terá a espessura maior que a Bcc, porem, enquanto uma Bcc com 1,5 metros teria cerca de 2 anos, uma Bca com esse tamanho provavelmente teria mais de 3 anos. Segundo experiências de alguns criadores, podemos observar também que Bca’s normalmente aceitam presas de tamanho maior que Bcc’s.
As Bca’s devem ser mantidas em terrários com umidade em torno de 60% e temperatura variando de 30ºC (dia) e 25ºC (noite), podendo chegar a 20ºC. A fonte de calor deve ficar em uma das extremidades do terrário, de modo que o mesmo tenha um gradiente de temperatura por sua extensão, que permita ao animal optar por mais calor ou mais frio, podendo assim se termorregular.
Denominação
Número de Escamas
Manchas
Nome Científico
Ventrais
Subcaudais
Meio do corpo
Dorsais
· Boa constrictor constrictor (Linnaeus, 1768)
· Jibóia, Common Boa, Red-Tail Boa,
227-250
49-62
75-95
15-21
· Boa constrictor amarali (Stull, 1932)
· Jibóia, Amaral´s Boa, Short-Tailed
226-237
43-52
71-79
22 ou mais
Muitos afirmam e Bca’s são mais agressivas que Bcc’s, mas particularmente não acho correta essa classificação, pois já vi Bca’s extremamente dóceis, e Bcc’s, totalmente agressivas, que tornavam complicado seu manejo. Devemos observar que cada animal é único e tem “personalidade” própria, sendo uns naturalmente mais agressivos e outros mais dóceis, mas o fator determinante para a agressividade ou ausência dela em uma serpente é o manejo constante e feito de forma correta.
Quanto aos cuidados na alimentação, devemos citar que jibóias, apesar de parecerem as vezes até meio “preguiçosas”, são caçadoras vorazes, se aproximam da presa em silencio, e a surpreendem com um bote rápido e certeiro, iniciando logo em seguida a constrição, estágio onde a presa é apertada pelos músculos do réptil até que não possa mais expandir sua caixa torácica, morrendo assim de parada cardíaca e respiratória.
Jibóias tem um grande apetite, algumas chegam a matar presas que não conseguiriam engolir, mas mesmo assim elas tentam.
Nas diferentes fases da vida a serpente precisará comer presas de tamanhos diferentes e em intervalos diferentes.
O filhote deve comer presas pequenas, que não lhe ofereçam muito risco, como camundongos jovens. Quanto mais nova a serpente, mais constante deve ser a frequencia de alimentação, pois está estará em fase de crescimento. O filhote pode ser alimentado a cada 7 dias, e esse intervalo deve aumentar de acordo com o crescimento da serpente, para 10 dias dos 70 aos 90 cm e de 15 em 15 dias até a fase adulta. Junto com o intervalo também devemos aumentar o tamanho da presa, de camundongos para ratazanas, porquinhos da índia e coelhos. Uma jibóia adulta, com mais de 2,5 metros pode tranqüilamente ser alimentada com apenas um coelho grande a cada 20 ou 25 dias, já que nessa fase ela cresce muito pouco, então não precisa de tanta energia como antes, que era gasta na sua maior parte no crescimento.
A super alimentação causa obesidade, que dentre diversos problemas, pode deixar o animal estéril e encurtar sua vida.
Nunca manuseie qualquer serpente logo após a alimentação, seus instintos estarão especialmente aguçados, e ela pode confundir seu nariz com um ratinho.
Após alimentar, espere o animal fazer a digestão para manuseá-lo, evitando assim que pelo estresse regurgite.
Evite alimentar jibóias com aves, elas são mais gordurosas, possuem menos nutrientes e as penas dificultam a digestão.
Devemos lembrar que serpentes com mais de um metro costumam machucar em caso de mordida, isso se agrava no caso dos boídeos, que são extremamente musculosos e mordem com grande violência. Quem se sujeita a criar um animal desses deve ter em mente o constante risco de mordida, onde se a serpente tiver mais de 2 metros, com certeza o estrago será grande, podendo resultar em alguns pontos. Imagine a da foto abaixo mordendo....
Se a serpente morder e soltar, deve-se lavar o local da mordida com água e sabão, para desinfecção.
Se a serpente morder e fizer constrição, NUNCA tente abrir a boca do animal ou puxar a cabeça dela tentando arrancá-la, essa ação pode causar um dano muito maior para o acidentado. Se isso acontecer, pingue algumas gotas de álcool na boca da serpente, ela soltará imediatamente, pois o mesmo queimará a mucosa da boca da serpente.
NUNCA manuseie uma serpente com mais de três metros sozinho, se houver um acidente com constrição ficará muito difícil se livrar do animal.
Algumas variações de cor e padrão:
Uma jibóia com mais de 3,5 metros e cerca de 50 quilos é sempre uma atração. Veja suas características mais curiosas.
Espécie: Boa constrictor . Ordem: Serpentes. Classe: Reptilia. Filo: Chordata. Reino: Animal. Tamanho: até 5m (normalmente 3,5m). Peso: 35 a 50Kg. Alimentação: pequenos mamíferos, aves e répteis. Território: Américas Central e Sul.
Segunda maior cobra encontrada em território brasileiro depois da sucuri, uma jibóia pode chegar a 5m de comprimento. Suas medidas médias são geralmente 3,5m. Apesar de poder ser vista durante o dia, é de hábitos noturnos. Vive até 25 anos e pode pesar de 35 a 50Kg. Uma curiosidade: no final da gestação os filhotes são nutridos pelo sangue da mãe e saem completamente formados, o que a enquadra como vivipara, porém durante a gestação os filhotes estão isolados em ovos, o que a classifica como ovovivípara. A gestação pode durar de 5 a 8 meses e por ninhada uma jibóia gera de 12 a 64 filhotes que nascem com cerca de 48cm de comprimento e pesando 75g. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e répteis sufocando e quebrando os ossos da presa através de constrição e engolindo a partir da cabeça. A digestão pode demorar de semanas até meses. Pode ser encontrada nas Américas Central e Sul, principalmente na Costa Rica e floresta Amazônica. É uma cobra muito pacífica e extremamente lenta. Pode demorar até 1 hora para percorrer uma distância de 500 metros.

As jibóias são carnívoras. Em seu cardápio caça aves, roedores de pequeno ou médio porte, lagartos grandes, outras serpentes e mamíferos de pequeno porte. Como não possui peçonha (presa que inocula o veneno), a jibóia mata suas presas por constrição ou seja, após o bote ela se enrola em torno da caça contraindo sua forte musculatura e a estrangula, causando a morte por sufocamento. Costuma engolir sua presa pela cabeça. Quando a presa é grande, a jibóia pode entrar em letargia, ou torpor, tempo no qual fica parada para digerir o alimento. O período de letargia pode durar semanas ou até meses.
As jibóias passam a maior parte do tempo em cima de árvores, o que as favorece na hora de caçar, como no caso das aves, que são mortas pela serpente enquanto dormem nos galhos das árvores. As jibóias evitam contato humano e fogem quando provocadas.
Na tentativa de se defender, pode tentar assustar o inimigo emitindo um assobio chamado popularmente de “bafo de jibóia”, que causaria feridas e/ou manchas na pele. Outro mito que envolve a jibóia é o de que usar a cabeça da serpente como colar, protege o sujeito de diversos males, pois “fecha o corpo” de quem o usa. Tudo invenção. As jibóias podem ser criadas em terrários, desde que “acostumadas” desde filhotes. Sua criação doméstica, sem registro no Ibama, é ilegal.