quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Bicho Preguiça

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Superordem: Xenarthra
Ordem: Pilosa
Família: Bradypodidae
Megalonychidae


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
O bicho-preguiça é um mamífero com hábitos de vida noturnos.
Podemos encontrar estes animais em florestas tropicais da América do Sul, América Central e Mata Atlântica
Vive em pequenos grupos, embora possuam vários hábitos solitários
Possui grandes garras, utilizando-as para subir e permanecer na copa de árvores de grande porte
Sua alimentação baseia-se em folhas, raízes, brotos de algumas espécies de árvores e frutos
Dorme aproximadamente 14 horas por dia, pendurado nas árvores
Um animal saudável costuma viver entre 30 e 40 anos
Descem do topo das árvores apenas uma vez por semana com o objetivo de fazer suas necessidades fisiológicas
Existem várias espécies, divididas em duas famílias: Bradypodidae (possuem três dedos em cada braço) e Megalonychidae (dois dedos)
Esta espécie animal orienta-se principalmente pelo olfato, pois seu sistema visual não é muito desenvolvido

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
:
Cor: cinza claro com machas pretas, marron ou branca
Peso: em média de 4 a 6 kg
Comprimento: aproximadamente 70 cm (contando a cauda)
Gestação: 120 a 180 dias

Alimentação e reprodução

As preguiças têm dentes rudimentares ou incompletos quando comparados com os dentes de outros mamíferos, como os humanos. Os dentes das preguiças não têm esmalte, são extremamente fracos e se desgastam com facilidade. As preguiças já nascem com os dentes e paraBradypus torquatus são 18: dez na arcada superior e oito na arcada inferior (Fonte: Azarias).

Os dentes não possuem uma raiz verdadeira, a dentição é permanente e o crescimento é contínuo – à medida que o dente se desgasta com o uso ele vai crescendo um pouco mais. Todos os dentes se parecem com molares e servem para esmagar ou amassar, de preferência tecidos moles. Esta característica de dentes rudimentares molariformes era o motivo pelo qual estes animais faziam parte da antiga ordem Edentata que significava desdentados. Os tatus e tamanduás também fazem parte desta ordem. O nome da atual ordem Xenarthra se deve a presença de uma articulação especial – xenartria - nas vértebras lombares que não ocorre nos demais mamíferos.

Animais com dentes rudimentares como descritos acima não podem ter uma dieta variada, com itens considerados duros ou resistentes. Por isso as preguiças são exclusivamente herbívoras e comem preferencialmente folhas, flores, brotos, talos verdes e frutos, de poucas espécies de árvores. As embaúbas, as ingazeiras e as figueiras são as principais árvores usadas pelos bichos-preguiça para se alimentar e se abrigar.

Os alimentos consumidos pelas preguiças não têm muitas calorias para oferecer, um dos motivos que fazem destes animais tão lentos: eles estão sempre tentando economizar toda a energia possível.
Devido à grande quantidade de tanino que existe nos alimentos das preguiças, o  processo de digestão envolve duas etapas distintas: a extração de energia dos alimentos consumidos e um processo de desintoxicação.  O aparelho digestivo é parecido com o dos ruminantes (animais com estômago dividido em compartimentos) e possui quatro divisões. A diferença é que os ruminantes como as girafas têm um sistema diferente já que deposita no estômago e depois voltam a mastigar.  As preguiças, não. Elas têm uma rica flora bacteriana – as bactérias são realmente quem consegue digerir a massa vegetal ingerida, quebrando a celulose e liberando energia. Todo este processo é muito demorado. O alimento passa lentamente de uma câmara do estômago para a outra. A passagem do alimento digerido pelo intestino – muito longo e que pode representar 30% do peso do animal – também ocorre muito lentamente possibilitando que o máximo de nutrientes e energia seja absorvido pelo organismo do bicho-preguiça.

Como as preguiças conseguem pouca energia dos alimentos que consomem, elas têm o metabolismo muito baixo, aproximadamente 70% inferior aos níveis de metabolismo de outros mamíferos com estrutura parecida (peso e tamanho). Ser lento, no caso das preguiças, é questão de sobrevivência.

Reprodução

bicho-preguiça
Steffen Foerster © istockphoto.com
A mãe de um bicho-preguiça cuida do filhote até os nove meses em média
 A maturidade ­sexual ocorre mais ou menos aos três anos de vida. A cópula (ou ato sexual) dura entre três e cinco minutos. O tempo de gestação varia entre as espécies sendo de seis meses para Choloepus didactylus até 11 meses para Bradypus torquatus. A fêmea grávida gasta um pouco da energia que obtêm para manter sua temperatura cerca de 3ºC acima da do ambiente e  garantir um melhor desenvolvimento do embrião. A mãe carrega o filhote nas costas e na barriga, alimentando-o e protegendo pelos primeiros nove  meses de vida (variável entre as espécies). O filhote herda parte do território da mãe. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Patos

Classe: Aves
Ordem: Anseriformes
Família: Anatídeos
Anatídeos são aves geralmente menores que os anserídeos (gansos e cisnes) e são encontrados tanto em água doce como salgada.
Os patos alimentam-se de vegetais, moluscos e pequenos invertebrados e algumas espécies são aves migratórias.
Na maioria das espécies, os machos tem a cor das penas mais vistosa.
O pato é o único animal que consegue dormir com metade do cérebro e manter a outra acordada. Possui um bom senso de direção e comunidade.
Pato selvagem

Pato Selvagem


O pato selvagem macho, tem penas verdes cintilantes da cabeça, azul furta-cor na asa e a cauda negra. A fêmea é marrom.
Os patos selvagens andam em bandos.
Os patos selvagens conquistam suas fêmeas com bonitos passos de dança.
Os machos se empurram, para conseguir a melhor posição e aparecer para as fêmeas.
Para se exibir o macho realiza uma dança, 
baixando a cabeça entre os ombros e erguendo as penas da cabeça além de "cantar".
Entre grasnadas e assobios, o macho mergulha o bico na água e pavoneia-se, erguendo o peito bem acima da superfície e sacudindo a cabeça de um lado para o outro, respingando gotas de água na direção da fêmea escolhida, e as vezes dobrando o corpo em forma de U, com a cabeça e a cauda empertigadas.
A fême que se sentir atraída balança a cabeça para cima e para baixo, e para a frente, como se desse bicadas no ar.
Então os machos rivais percebem que perderam, e retiram-se, e o casal pode enfim acasalar-se.
Pato-bravo

Pato Bravo

O pato bravo pode ter até oitenta centímetros de comprimento.
Ele gosta de ficar empoleirado em árvores e faz o ninho em um oco de árvore, bem no alto.
Não gosta de andar no chão e é lento, mas voa muito bem, em grupo ou em casais.
Come muito e quase de tudo, e é preciso até ter cuidado, pois se derrubar qualquer coisa perto dele, ele come.
Quando ameaçado ataca, soprando, de cabeça baixa e batendo com as asas e os pés (de unhas afiadas).
Com os filhotes, é bastante paciente, e quando eles já podem sair do ninho, o casal traz um por um, até o chão.
Vive no Brasil e em alguns países da América do Sul e da América Central.
Também é conhecido como pato-brabo ou pato-do-mato.
pato
O Pato do Mato é uma grande ave arborícola que faz seu ninho e se empoleira bem no alto.
A terra nativa do Pato do Mato é a América tropical.
Foi domesticado pelos índios americanos bem antes da chegada dos conquistadores e levado à Europa pelos espanhóis.
Os Patos do Mato são hoje mantidos como patos d'água ornamentais e também como animais de estimação.
Possui carúnculas nodosas de um vermelho brilhante adornando sua face, e crista similar a uma juba.
Pato fotografado no parque Guinle
pato dormindo
patinhos nadando no açúde

Pato-Mudo

Espécie:Cairina moschata momelanotus
É o pato-selvagem do Brasil domesticado pelos indígenas da América do Sul.
Não existem raças realmente definidas, mas existe uma linhagem comercial branca, desenvolvida na França, com rápido crescimento, usada na produção de carne.
pato fotografado em Santa Catarina
patinhos

Criação de patos e marrecos

Os patos são criados para aproveitamento da carne, ovos e penas (travesseiros). Podem ser criados ao ar livre, ou em viveiros, e até em galinheiros.
Marrecos tem sido criados há milhares de anos, possivelmente a partir do sudeste da Ásia e Patos-mudos foram domesticado pelos indígenas na América do Sul, e foram encontrados já domesticados quando a América foi descoberta.
Não são tão populares quanto as galinhas porque a relação "custo X quantidade de carne" torna o pato mais caro do que a galinha (por kg).
Patos se desenvovem bem mais saudáveis se tiverem acesso à água.
Eles devem ser alimentados com uma grãos e insetos.
Não se deve dar pão a patinhos novos, pois pode atrapalhar muito seu desenvolvimento.
Hoje incubadoras são bastante usadas, mas patinhos jovens precisam da mãe para o fornecimento de óleo para torná-los à prova d'água.
Quando o patinho cresce, suas próprias penas produzirão o óleo necessário à sua flutuação.
O uso de lâmpadas acesas no viveiro durante a noite, além de aquecer os filhotes, faz com que eles durmam menos, e assim comam mais e, cresçam mais rapidamente.
O tempo de incubação de um ovo de pata é de 5 semanas.
Lagoa do Parque Guinle, no Rio de janeiroPato doméstico branco
Pato ou marreco?

Pato ou marreco?

O corpo dos patos é achatado e fica um pouco mais horizontal. O corpo dos marrecos é mais cilíndrico e fica mais empinado.
Os marrecos emitem um som alto, os patos não.
Os patos possuem verrugas ou manchas vermelhas na cabeça e ao redor dos olhos e seu bico é fino e comprido. Os marrecostêm a cabeça lisa e o bico chato, largo e em alguns casos, mais amarelo.
A cauda dos patos é comprida e parece com um leque. A cauda dos marrecos é pequena e parece um pom-pom.
Na foto ao lado, o da frente é um marreco e o de trás é um pato.
Pato marrom camuflado, com filhotes

A pata ao lado é de um marrom camuflado, assim como os filhotes.
patos de crista

Pato de crista

O pato de crista, ou pato do mato (como o outro), é muito difícil de ser domesticado, pois é rápido e desconfiado.
Pode chegar a uns noventa centímetros de comprimento, ou mais.
Vivo no  Amazonas, Maranhão, Piauí, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso, e em outros lugares da América do Sul.
O macho apresenta uma saliência (crista) na testa. A fêmea não.
pato branco de crista

Pato cristado

À direita, um macho Branco Cristado bica um Campbell Caqui.
Os patos são mais apreciados como produtores de ovos e carne do que animais de estimação porque transformam um gramado rapidamente numa área cheia de lama.
pato do ártico

Pato do ártico

Espécie:Somateria spectabilis
Não é bom caminhando (não mesmo - 3 passos e um tombo), também não é bom voando (bate as asas muito rápido e quase não sai do lugar), mas na água é muito veloz e ágil.
Pode ir a mais de 20 metros de profundidade e ficar sem respirar po até 6 minutos.
Vive na costa do mar Báltico.
Durante o verão, o casal abandona o bando, faz seu ninho e a fêmea choca os ovos, durante um mês inteiro.
Os patinhos (de seis a oito em cada ninhada) começam a nadar logo em seu primeiro dia de vida.
A fina penugem que a fêmea solta para forrar seu ninho é recolhida por moradores da região, para estofar mantas e travesseiros.

ilustração de um pato do ártico tomando água


Quando uma ostra atacada cerra a concha fortemente, na ponta do bico do pato do artico, ele mergulha seu bico em água doce, onde o molusco morre e a concha então afrouxa.
ilustração de um pato do ártico sendo perseguido por um urso polar, dentro da água

O pato do ártico pode pegar uma estrela do mar a 20 metros de profundidade.
É caçado pelo urso polar, rapôsa-polar, corvo imperial, estercorário e o falcão ártico.
Na maioria das vezes, o último do bando é alcançado pelas garras do perseguidor.
pato mandarim

Pato Mandarim

Espécie: Aix galericulata
A plumagem do macho é tão colorida e vistosa que recebeu este nome por causa dos trajes magnificos dos antigos mandarins da China.
O macho tem a plumagem muito mais vistosa que a da fêmea, que é marrom.
Ele se exibe para que a fêmea o escolha. Quando ficam juntos, é pra vida toda.
Para fugir dos predadores (como o falcão), o pato mandarim costuma mergulhar.
Embora possa viver em terra, na água e no ar, o pato mandarim anda e corre mal, nada mal e voa mal. Nem mesmo o mimetismo é muito eficaz, pois o macho é muito vistoso.
ilustração de um pato mandarim

O bico é coberto por uma pele fina e mole e rodeado por umas serrinhas, pequenas e finas, que servem de peneira (quase como as barbatanas das baleias).
A comida fica presa na boca, mas a água escorre.

Se alimentam em geral de plantas, que pegam na água ou na lama. Mas também comem bichinhos de concha, camarões, vermes, insetos, peixes, etc.
Gostam muito de água. E  os pés, de três dedos ligados por membranas,  ajudam a nadar , mas um dedo é livre para poder subir em árvores.
Gosta de me empoleirar em árvores, como o pato-bravo, mas é muito menor do que ele.
Vive na Ásia.
Apesar da sua cor marrom deixá-la meio disfarçada no oco de árvores, a fêmea do pato-mandarim é atacada por aves predadoras, como os corvos, que a expulsam do ninho para comer os ovos. Incapaz de se defender, ela foge para construir outro ninho.ilustração da fêmea de um pato mandarim guardando o ninho
patinhos pulando do ninho para a água
Após quatro semanas de incubação, nascem uns doze patinhos.Com poucos dias de idade, eles são arremessados do ninho, para seu primeiro voo e o primeiro mergulho.
Os filhotes logo que caem procuram a proteção do pai, que os aguarda.
A vida nos pantanais é tão perigosa quanto na floresta.


casal de patos mandarim e seus filhotes mergulhando
pato mandarim

A impermeabilidade das penas, que as impede de encharcarem a pele, é garantida por uma secreção oleosa do bico do pato mandarim. Por isso os patos em geral ficam sempre passando o bico em suas penas - para renovar esta proteção.
pato mergulhão

Pato Mergulhão

Espécie: Mergus octosetaceus

Vive em Minas Gerais, Goiânia, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, além de algumas cidades do Paraguai e da Argentina.
Tem perto de 55cm de comprimento. O bico é longo, fino e serrilhado, adaptado para capturar peixes mergulhando.
Vive em rios ou ribeirões com corredeiras e cachoeiras, de águas claras, em regiões serranas. Sobe e desce rios encachoeirados à procura de peixes. É uma espécie exigente, a água tem que ser clara e limpa.
Faz ninhos no oco de árvores à beira do rio. Voa baixo pousando em rochas e troncos caídos na água.
É uma espécie rara e algumas das principais ameaças têm sido as alterações de seu habitat, a redução das matas ciliares e a poluição dos rios por garimpeiros, a instalação de hidrelétricas (que transformam rios de correnteza em lagos artificiais).

Baleias Azuis

A baleia-azul é o maior animal do mundo: tem o tamanho de 3 ônibus!

E a baleia ainda come 8 mil quilos de comida por dia! Conheça também outros carnívoros recordistas

Texto: Mirela Santiago | Fotos: Shutterstock e Divulgação
Até 8 mil quilos de comida por dia! Foi com esse apetite que a baleia-azul conquistou o título de maior animal carnívoro e maior bicho do planeta! Azar dos krills, espécie de crustáceos que são a principal refeição da gigante. Tanta fome tem motivo: a baleia-azul pesa o mesmo que 25 elefantes juntos e é do tamanho de quase três ônibus enfileirados.
baleia-azul
Alerta de perigo
Durante muitos anos, a baleia-azul foi perseguida por caçadores e esteve perto da extinção. Hoje, esses animais são protegidos e a caça é proibida.
Ô coitado!
Para comer o krill (que é pequeno e lembra um camarão), a baleia-azul engole um monte de água. O líquido é filtrado por uma estrutura chamada barbatana, que fica no lugar dos dentes da baleia. Depois, ela puxa os bichinhos com a língua.
krill
Tape os ouvidos
A baleia-azul também é famosa por ser muito barulhenta! Os ruídos que ela produz para se comunicar são ouvidos a até 160 quilômetros (mais ou menos a distância entre as cidades de São Paulo e Limeira).
menino tapando ouvido
Mais sobre a baleia-azul
  • Onde vive: em todos os oceanos do mundo
  • Tamanho: 35 metros de comprimento
  • Peso: 200 toneladas
A baleia-azul  é um mamífero marinho. Como outras baleias, as baleias azuis usam lâminas córneas na sua cavidade bucal para filtrar seu alimento (krill) da água do mar, alimentando-se também de pequenos peixes e lulas. A baleia-azul é o maior animal já vivo, podendo chegar a mais de  33 metros de comprimento e mais de 200 toneladas de peso.

A baleia-azul possui uma pequena aleta (abertura) que é visível apenas num curto período, quando a baleia mergulha. Tal aleta pode produzir jatos de água de até nove metros altura. O seu pulmão pode conter aproximadamente cinco mil litros de ar.
É também o animal mais ruidoso do mundo. Emitem sons de baixa frequência que atingem os 188 decibéis — mais fortes que o som de um avião a jacto — que podem ser ouvidos a mais de 800 quilómetros de distância.
Taxonomia
A baleia-azul é uma das sete espécies de baleia no género Balaenoptera. A espécie é dividida em três subespécies:
B. m. musculus, as populações do Atlântico Norte e Pacífico Norte,
B. m. intermedia, a população do Oceano Antártico e
B. m. brevicauda que é uma baleia pequena conhecida também como a baleia-pigmeu, encontrada no Oceano Índico e Pacífico sul.

Tamanho

Comparação de tamanho de um humano em relação à baleia-azul.A baleia-azul é provavelmente o maior animal que já existiu na face da Terra. A maior criatura conhecida da era dos dinossauros era o seismossauro da era Mesozóica, com um peso superior a 100 toneladas e comprimento estimado de 40 metros, embora alguns cientistas afirmem que poderiam chegar a 52 metros de comprimento. Há incertezas sobre a maior baleia-azul já capturada. A maioria das informações vem de baleias-azuis mortas em águas antárticas durante a primeira metade do século XX, coletadas por baleeiros não instruídos em técnicas de coleta zoológica. As baleias mais longas já registradas foram duas fêmeas com 33,6 e 33,3 metros de comprimento, respectivamente, porém existem algumas disputas sobre a confiabilidade destas informações. A maior baleia medida por cientistas no Laboratório Americano de Pesquisas de Mamíferos Marinhos media 29,9 metros, o mesmo comprimento de um avião Boeing 737.

 
A cabeça de uma baleia-azul é tão grande que cinqüenta pessoas poderiam apoiar-se em sua língua. Um bebê (humano) poderia engatinhar através das principais artérias da baleia-azul e um humano adulto poderia até se arrastar pela sua aorta. Uma baleia-azul recém-nascida pesa mais que um elefante adulto e tem cerca de 7,6 metros de comprimento. Durante os seus primeiros sete meses de vida, bebês de baleia-azul tomam cerca de 380 litros de leite todo dia. Bebês de baleias-azuis ganham peso rapidamente, 91 kg a cada 24 horas. O orgão reprodutor do macho (o pênis), chega a medir 3 metros de comprimento.

Apesar de serem mamíferos, as baleias não amamentam seus filhotes pelas tetas. O leite da baleia é tão gorduroso que ela o solta na água, de onde o filhote o suga, já que água e gordura não se misturam.

Baleias azuis são difíceis de se pesar dado o seu imenso tamanho. A maioria das baleias azuis morta por baleeiros não têm o seu peso tomado como um todo, mas sim, corta-se a baleia em peças menores, que podem ser pesadas mais facilmente. Isto causa um erro na tomada do peso total da baleia, devido à perda de sangue e outros fluidos. De qualquer maneira, tomadas entre 160 a 190 toneladas foram registadas para espécimes com mais de 27 metros de comprimento. O peso de um indivíduo de trinta metros de comprimento é estimado em torno de duzentas toneladas. A mais pesada baleia-azul já pesada é uma fêmea que pesava quase 390 toneladas.

População e pesca

Esqueleto de baleia-azul em frente ao Long Marine Laboratory da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.Baleias azuis não são fáceis de se capturar, matar e estocar. A sua velocidade e poder mostram que elas não foram o alvo de baleeiros antigos que, ao invés, tinham como alvo cachalotes. Como o número dos últimos declinou, baleeiros começaram a olhar com mais cobiça a baleia-azul. Em 1864, o navio a vapor norueguês Svend Foyn foi equipado com arpões especialmente concebidos para capturar grandes baleias. De início problemático, o método eventualmente entrou em moda e no final do século XIX o número de baleias-azuis no Atlântico Norte estava em declínio.

A matança de baleias-azuis espalhou-se rapidamente, e em 1925, os Estados Unidos, o Reino Unido e o Japão tinham se juntado à Noruega na caça às baleias-azuis, capturando e matando-as e processando-as em grandes navios-fábricas. E, em 1930, 41 navios mataram 28.325 baleias azuis. No final da segunda guerra mundial, populações de baleias azuis já eram escassas, e em 1946, as primeiras leis que restringiam o comércio de baleias foram introduzidas. Tais leis eram ineficientes devido à falta de diferenciação entre diferentes espécies. Espécies ameaçadas de extinção podiam ser igualmente caçadas com aquelas que tinham uma população relativamente abundante. Quando a caça da baleia-azul finalmente foi proibida, nos anos 60, 350 mil baleias azuis haviam sido mortas. A atual população mundial de baleias azuis é estimada entre três a quatro mil, com duas mil concentradas na costa californiana. Tal grupo representa a maior esperança num longo e gradual processo de aumento populacional da baleia-azul, que está nas listas dos animais ameaçados de extinção desde os anos 60.
 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Golfinhos

Nome popular:Golfinho comum
Nome Científico:Delphinus delphis
Distribuição geográfica: Estepes cobertas de árvores e de moitas, conhecidas como savanas africanas
Não é peixe: Todo mundo pensa que o golfinho é um peixe, mas não é. Ele é um mamífero, assim como a baleia.Habitat natural: Os oceanos e mares de todo o mundo - perto ou longe dos continentes. No Brasil, pode ser visto ao longo de todo o litoral,do Nordeste ao Rio Grande do Sul
Hábitos alimentares:Come peixes e lulas
Tamanho: De 1,5 a 3,5 metros de comprimento
Peso: Pode pesar até 110 kg
Período de gestação: Dura de 10 a 11 meses.
Filhotes: Nascem com pouco menos de 1 metro e são amamentados por pelo menos 14 meses. A fêmea tem um filhote a cada 2 ou 3 anos
Tempo médio de vida: De 20 a 35 anos
Contra a extinção: A pesca do golfinho é proibida desde 1988
Curiosidades:
Os golfinhos vivem em grupos, que podem chegar a milhares de animais entre os que vivem no oceano. Na costa, é possível ver até 500 golfinhos juntos.
Mergulham até 300 metros de profundidade e podem ficar até 8 minutos embaixo d'água. Mas estes animais dóceis passam a maior parte do tempo, mesmo, na superfície das águas, acompanhando os barcos.
Além desta espécie, há outras 36. É comum que o golfinho comum seja confundido com o golfinho-riscado (Stenella Coeruleoalba).
São ágeis, velozes e acrobatas. Saltam e nadam na proa de embarcações. As vocalizações incluem vários estalos e assobios. Sabe-se que o golfinho-comum pode mergulhar até 280 metros, ficando embaixo d'água por cerca de 8 minutos. Depois ele tem que subir pra respirar.


golfinho nariz de garrafa ou flipper, também chamado de delfim, é um mamífero que vive em mares e estuários, pertencente à ordem dos Cetáceos e à família Delphinidae. Existem, aproximadamente 68 espécies de golfinhos, estes vivem em ambientes costeiros, oceano aberto, rios e estuários. Alguns golfinhos conhecidos como boto vivem em rios, como o caso do boto cor de rosa (Inia geoffrensis) pertencente a famíliaIniidae, encontrado nas bacias amazônicas do Rio Amazonas e Orinoco, dentro dos limites de alguns países da América do Sul (Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil). (Dados segundo FAO, 2006)
Os golfinhos sempre despertaram a imaginação e uma certa fascinação das pessoas, desde os tempos antigos até os dias de hoje, devido as crenças e mitos criadas através de personagens como o golfinho narval que vive em águas árticas (Monodon monoceros), que na idade média inspirou lendas como a do unicórnio, pois este golfinho apresenta um corno, que na verdade é o primeiro dente incisivo dos machos.
Este mamíferos marinhos vivem em grupos para ajudar na proteção contra predadores e facilitar obtenção de alimento. Apresentam diversos comportamentos sociais, como batida de cauda, assobios, saltos, mordidas, toques e etc. Eles podem atingir uma velocidade de 56km/h.
Os golfinhos têm necessidade de respirar tendo assim de nadar até a superfície. Eles possuem um orifício respiratório acima da cabeça sendo por ela que eles expelem o ar e pegam fôlego para mergulhar. Tem capacidade de mergulho de até 8 minutos, podendo alcançar a profundidade de 300 metros. A capacidade e a sensibilidade auditiva dos golfinhos são extraordinárias.
Alimentam-se basicamente de peixes, camarões e lulas. Apesar de possuírem de 80 a 100 dentes, os golfinhos engolem os alimentos sem mastigar. Todo o processo de digestão acontece no estômago. O tamanho e o peso dos golfinhos variam muito de espécie para espécie. Alguns golfinhos da família Ziphiidae  possuem apenas 2 dentes, isso devido ao fato de especializarem na captura de lulas, e por isso os dentes só servem de gancho para fixação do alimento e posteriormente ingestão.
As fêmeas dos golfinhos passam de 10 a 11 meses em gestação. Os filhotes são amamentados por aproximadamente 14 meses.
O golfinho orienta-se por ecos dos sons que eles próprios produzem - um sonar, parecido com os utilizados pelos morcegos.
Muitas vezes brincalhões, os golfinhos fazem acrobacias nas quais demonstram sua agilidade e força. Estes saltos fazem parte da comunicação dos golfinhos. A pesca destes animais está proibida desde 1988, mas essa lei não é respeitada. Apesar da aparecência amigável, podem em alguns momentos atacar pessoas que estiverem nadando junto à ele.
Os golfinhos podem ser ensinados a fazer manobras, algumas bem complexas. Apenas os primatas e golfinhos tem comportamentos tão complexos ligados com alimentação, proteção e reprodução.
Os únicos predadores dos golfinhos são as orcas (Orcinus orca - que inclusive faz parte da família Delphinidae), ostubarões e o ser humano. O problema é com os pescadores de sardinha que utilizam redes para capturar os peixes. Os golfinhos se prendem nessas redes, podendo até morrer. A expectativa de vida dos golfinhos, em liberdade, é de no mínimo 25 a 30 anos, podendo ser maior, dependendo da espécie.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

ornitorrinco

tudo sobre o ornitorrinco

Nome popular: Ornitorrinco
Nome Científico: Ornithorhynchus anatinus
Distribuição geográfica: Secção oriental da Austrália e ilha da Tasmânia.
Habitat natural: Rios e lagos de água doce, bem como túneis subterrâneos que escava no solo.
Hábitos alimentares: O ornitorrinco é carnívoro e alimenta-se de insectos, vermes e crustáceos de água doce.
Tamanho: 40 cm, mais 13 cm de cauda.
Peso: Chega a pesar, no máximo, 4 kg.
Período de gestação: O ornitorrinco é o único mamífero que põe
ovos. O período de incubação dos ovos é de 10 dias.
Número de crias: 2 ou 3 ovos em cada postura.
Tempo médio de vida: 15 anos
Estado de conservação da espécie: A poluição dos rios e lagos tem destruído significativamente a população de ornitorrincos.




O ornitorrinco nasce do ovo, mama leite, tem pêlos e bico de pato! Conheça melhor este bicho bizarro

Esse bicho estranho vive perto da água de rios da Austrália e da Tasmânia

Texto: Noêmia Lopes
ornitorrinco-bicho-mamiferoO mamífero saindo de sua nave espacial, digo, de sua caverna submersa
ornitorrinco existe de verdade, mas parece até uma criatura lendária: ele nasce de um ovo, mama o leite da mãe, é coberto por pêlos, ter bico e pés de pato, mora em buracos na terra, anda como um lagarto e nada de olhos fechados!
Vivendo sozinho ou em turma, esse animal é terrestre, mas passa boa parte do tempo em águas frias de lagos e rios em busca de comida. Quando mergulha é capaz de ficar submerso por até cinco minutos. Seus dedos interligados por membranas ajudam a nadar e cavar o fundo da lama, onde ele encontra camarões, vermes, peixes e insetos para comer.
O sucesso da caçada depende muito do tato, que é superdesenvolvido. Como os olhos e ouvidos se fecham quando o ornitorrinco está dentro da água, ele conta com a sensibilidade da superfície do focinho para achar os alimentos.
ornitorrinco-bicho-mamifero1"Oba, tenho mais quatro minutos!"
Saindo do ovo
Na hora do namoro, machos e fêmeas se encontram na água e fazem uma espécie de dança, nadando devagar e em círculos. Então, a futura mãe fica sozinha e cava uma toca perto da água para esperar os bebês.
Por cerca de 30 dias, eles recebem nutrientes dentro do corpo da mãe. Depois, ela coloca de 1 a 3 ovos de casca pegajosa e fica enrolada ao redor deles, saindo apenas para comer e se limpar. Em 10 dias, os ovos se abrem e nascem os filhotes, com cerca de 3 centímetros, cegos e sem pêlos.
Por instinto, eles lambem o leite que sai por pequenas aberturas na barriga da mãe. Protegidos e alimentados, eles crescem depressa e aos 4 meses já ganharam pêlos e podem viver sozinhos.
Partes do corpo do ornitorrinco
ornitorrinco-bicho-mamifero2-esquema-infografico
visão é poderosa, mas embaixo d´água os olhos ficam cobertos por dobras de pele.
Os pêlos ajudam na camuflagem. Há três camadas: a interna mantém o calor, a do meio é impermeável e o mantém seco e externa tem sensores que ajudam a perceber o ambiente.
As pernas curtas e grossas estendem-se para as laterais do corpo.
Ele armazena comida nas bochechas até chegar à superfície, onde mastiga tudo.
olfato é pouco desenvolvido. As narinas ficam na metade superior do focinho, o que facilita a respiração quando ele está na superfície da água.
Os dedos ligados por membranas são ótimos para nadar. Eles possuem garras que ajudam a cavar tocas e achar comida.
focinho parece um bico e é bem sensível. Ele é duro, não tem pêlos e seu formato é útil para escavar a lama.
Você sabia que:
  • O ornitorrinco faz parte de um grupo de animais que se originou de uma turma diferente das que deram origem aos demais mamíferos?
  • Os filhotes têm dentes pequenos que caem e dão lugar a placas duras que servem para mastigar alimento?
  • Eles são capazes de comer o equivalente ao peso de seu corpo? Quer dizer, se pesa 1 quilo, o bicho pode ingerir esta quantidade de alimento em um dia!
  • Os machos têm esporões com veneno nas patas traseiras? Esse veneno não é mortal para os humanos, mas causa feridas e dor.
  • Ele emite sons que parecem rosnados e murmúrios?
ornitorrinco-bicho-mamifero2Ronc, ronc. Você está me ouvindo?
Ficha do ornitorrinco
  • Tamanho do corpo: até 45 centímetros.
  • Tamanho da cauda: até 15 centímetros.
  • Peso: até 2 quilos.
  • Alimentação: camarões, vermes, cobras, insetos e peixes.
  • Tempo de vida: cerca de 15 anos.
  • Onde vive: na Austrália e na Tasmânia.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Elefantes

O  ELEFANTE
 
 O elefante é o maior e o mais imponente dos habitantes da selva - o verdadeiro Rei! Concederam os homens ao leão uma realeza, por assim dizer, de direito. O elefante dispõe dela de facto. Tem a Força, a Inteligência e o Porte. Tudo, neste animal disforme, desproporcionado, poderoso e impressionante, inspira simpatia: o seu tronco caricatural de burguês, flácido e toscamente assente em quatro  pernas bambalhonas; a cauda pequenita e esfarripada, inconcebível em animal de tamanho vulto e, sobretudo, a enorme cabeça, com as orelhas inquietas, a tromba prescrutadora e fantasista, o riso alvo das presas e os olhitos cheios de zombeteira bonomia, formam um conjunto simpático e agradável que, quando não amedronta, faz sorrir e enternecer. O elefante africano macho é actualmente o maior animal terrestre, podendo atingir 3,5 metros de altura e 5,5 toneladas de peso. A sua pele é tão dura que resiste praticamente a quaisquer garras ou colmilhos. A cria, porém, é muito vulnerável e a mãe, auxiliada pelos outros membros da manada, protege-a com a maior solicitude, investindo contra qualquer animal que ameace molestá-la. 
São conhecidas duas espécies: o Elefante Africano (maior) e o Asiático (mais pequeno, com orelhas menos largas e com uma protuberância frontal).Encontra-se em África, na Ásia tropical e no arquipélago de Sunda. As sua defesas, que chegam a pesar 100 quilos, fornecem todo o marfim, principal motivo da sua caça, que é objecto de comércio e é manufacturado, especialmente na China e no Japão. É herbívoro, de uma cor castanha acizentada, e vive em grandes manadas.Animal fácilmente domesticável, principalmente o da Ásia (que tem as orelhas mais pequenas) é, mercê da sua inteligência e força, utilíssimo em transportes em zonas inacessíveis, e muito utilizado em espectáculos de circo.   
Os elefantes bebem cerca de 200 litros de água por dia e comem entre 150 e 300 kg de vegetais. Regularmente ingerem também terra rica em sais minerais, complementando a dieta, de modo a evitar carências alimentares. 

elefante  é o maior mamífero terrestre do mundo e pertence à família Elephantidae e à ordem dos Proboscídeos. Existem, hoje, duas espécies, são elas: elefante-asiático (Elephas maximus) que habita a Índia e o sudoeste asiático, e o elefante-africano (Loxodonta africana) que, como o nome diz, vive na África. Uma característica marcante deste animal é a longa tromba (formada pela fusão do lábio superior com o nariz) que é utilizada para beber água e para levar alimentos até a boca.

Elefante africano
A principal diferença visual entre ambas as espécies é o tamanho das orelhas, já que o elefante africano  (também maior em tamanho) possui orelhas bem maiores do que o asiático. Essa diferença do tamanho das orelhas se deve ao fato do elefante africano viver em um ambiente mais quente, onde, ao abanar as orelhas, provoca uma diminuição de temperatura do seu corpo.
O elefante africano tem longas presas (feitas de marfim), tanto o macho quanto a fêmea, na espécie asiática só o macho as têm. As presas são, na verdade, dentes superiores incisivos muito desenvolvidos utilizados para escavar embusca de água ou alimentos como raízes. As presas também são usadas para criar trilhas na mata, em alguns casos, como armas. A velocidade média de crescimento das presas é de 15 cm por ano.
Os elefantes formam manadas (divididas em famílias) matriarcais, ou seja, é uma fêmea que lidera o grupo. Quando um macho cresce e atinge a maturidade sexual, freqüentemente desrespeita a hierarquia da manada e, em seguida, é expulso do grupo pela fêmea dominante.

Elefante asiático
O peso de um elefante adulto pode chegar a 12 toneladas e, em média, sua altura chega a 4 metros. O habitat deste animal são as florestas tropicais e as savanas, na África encontram-se elefantes em países tais como: Uganda, Tanzânia e Quênia. Os elefantes se alimentam de plantas (herbívoros) e, quando adultos, seu consumo diário de alimentos pode chegar a 140 kg.
Os filhotes podem nascer com até 90 kg e o período de gestação normalmente varia entre 20 e 22 meses. A expectativa média de vida para estes animais é de 60 anos, quando seus molares caem impossibilitando sua alimentação e, assim, eles acabam morrendo. Isso sem falar da caça indiscriminada, feita ao longo de décadas, que tem reduzido bastante a população de elefantes, levando-os a correr risco de extinção.

Raposa




Nome cientifico: Vulpes Vulpes
Peso: 5 a 10 kg
Alimentação: carnivora
vive onde: todo o mundo
Ordem: carnivora
familia: canidae
Genêro: Vulpes, alopex, otocyon, urocyon


Em primeiro lugar gostaria de agradecer as 24 pessoas que votarão em nossa enquete para escolher qual animal seria postado aqui no blog. A raposa ficou com oito votos, o urso seis, a aranha seis também e a rã quatro.Um animal tão astuto, tão gracioso, elegante e prudente. Um animal tão conhecido pelas fábulas, que convive conosco até mesmo em cidades, passando despercebidos aos nossos olhos. Vivendo principalmente em cidades na Europa. Nessa postagem, falarei sobre um incrivel animal, a raposa. Este canideo, parente de lobos e cães vive em perifeirias dos bosques, andando por lá tão graciosamente. É famoso por caçar as galinhas, mas ele nem sempre está no topo da cadeia alimentar. Mas ele não é pego facilmente, para escapar de seus inimigos, ele deixa-os exaustos, conduzindo-os a um terreno cheio de obstáculos, e depois ele livra-se deles mergulhando num charco ou saltando para dentro de um pequeno esconderijo. A raposa vermelha, cuja é mostrada na foto acima, é a mais conhecidas de todas, e é um animal noturno, dorme durante o dia e caça durante a noite, Vive sozinha até a época do acasalamento. Um pouco antes do nascimento dos seis a doze filhotes, os pais preparam uma toca ou aproveitam a de uma antiga toca de texugo. Até atingirem um mês de idade, as raposinhas mamam o leite da mãe depois, comem o alimento que seus pais pré digerem e regurgitam. Por volta de uns quatro meses, as raposinhas deixam os pais, que se separam e voltam a viver separados. Se não contraírem raiva, não forem vitimas de dentes de animais mais fortes como o lobo, cachorro, ou o lince, ou dos tiros de espingardas dos caçadores que querem sua magnifica pele, as raposas vão poder viver aos oito ou doze anos. A raposa selvagem pode ser encontrada até mesmo na cidade, principalmente em países da Europa como a Inglaterra, ela normalmente vive em perifeirias do bosques e nos parques, mas a raposa tem uma caracteristica que determina sua sobrevivencia: a sua adaptações a meios extramemte diferentes dos seus. As raposas vão a cidade geralmente para achar comida no meio do lixo. Eles chegam muito proximo as casas. As raposas não vivem em bandos, ela vive solitaria em sua toca. Ela marca o seu territorio com o seu forte odor. Na cidade, as femeas agrupam-se para criar os seus filhotes. Cães e raposas não gostam de ficar juntos. A raposa come de tudo, é unívora. Ela come ratos, coelhos, frutos, alguns tipos de sementes. E, se não tiver nada melhor, come até carcaças. as vezes come até carcaças de animais. Rouba galinhas, e na cidade, revira latas de lixo. A raposa tem cinco filhotes por parto. Quando nascem são surdos e cegos. Amamenta-os e brinca com eles por vários meses. Uma raposa comum pode chegar a velocidade de quarenta e oito quilometros por hora. A raposa também é a menor da familia dos lobos, coiotes, chacais. Existem varias espécies de raposas, a raposa vermelha é a mais comum, e também a que alcança o maior tamanho, Há a raposa prateada originaria do Canadá, que possui pelo negro encanecido, que lhe dar cor de prata. Existe ainda a raposo do deserto, feneco, ou megaloto, nome que quer dizer "grandes orelhas" De fato elas são bastante compridas, e o seu focinho é pequeno e pontudo. Mede sessenta centimetros, incluindo a cauda, e o seu pelo tem a cor da areia. Não só no deserto vivem as raposas como no polo norte também vivem, é chama de raposa branca, ou raposa polar, vive em todo o extremo norte do planeta, e possui uma magnifica pele bastante cobiçada pelos caçadores. A raposa chega a correr até 50 km/h.


A raposa existe na América, Europa, Ásia e África, onde perambula por florestas e matas e desertos, pois pode viver em quase todos os climas e lugares. Sua dieta é bastante variada, e se alimenta principalmente de ratos, pequenos roedores, coelhos, ovos, frutas, insetos grandes e carniça. O seu corpo tem o comprimento de um metro e a cauda cinqüenta centímetros. Tem cerca de meio metro de altura e pesa dez quilos. A raposa é um animal caçador, um predador para ser mais exato, por isso ele é dotado de vista, ouvido e faro agudíssimos. Tem o focinho pontudo, que lhe permite penetrar facilmente nas moitas, e dentes próprios para agarrar suas vitimas. Nenhum outro animal também é tão astuto quanto a raposa é. Vamos imaginar o seguinte fato: Um dia, dois caçadores, precedidos de um cão terrier, perseguiam uma raposa. Ora que fez o esperto animal para se salvar? Aproximou-se rapidamente do cão e se pôs a brincar com eles. Puseram-se a dar saltos e cabriolas, e a raposa, enquanto isso, procurava chegar cada vez mais perto do rio. Os caçadores com receio de ferir o cachorro, não golpearam a raposa. E esta, enquanto eles se hesitavam, mergulhou no rio e se distanciou, escapando dos tiros. Demonstrando assim, a inteligência deste magnífico canideo: a raposa.


A raposa vive geralmente nos bosques, das planícies, das colinas, e das montanhas. Ás vezes em uma toca muito comprida e profunda junto ao tronco de uma árvore, e outras se contentam com uma moita cerrada. De qualquer forma, busca sempre um lugar onde não possa ser encontrada pelos homens nem pelos cães ou outros predadores do bosque. Ela também pode se aproveitar de tocas escavadas pelos texugos e porcos espinhos, dois mamíferos que escavam tocas para viver no mundo subterrâneo, e se adapta ao seu gosto, depois de expulsar os proprietários. Na sua cova, a raposa permanece deitada ou sonolenta durante todo o dia. Quando chega o crepúsculo, ou por do sol, ela sai para caçar. Em pleno inverno, porem, quando tem fome, a raposa sai para buscar comida mesmo durante o dia. Os filhotes da raposa nascem na primavera, logo que nascem, tem uma suave penugem, são cegos e incapazes de se movimentarem. A mãe dos filhotes os amamenta e quase nunca os abandona. Quando tem doze dias, a mãe dos filhotes começa a alimenta-los com um pouco de carne, alem de leite. A mãe primeiro mastiga a carne e depois distribui aos seus filhotes. Depois de um mês e meio as raposinhas já estão bastante crescidas: tem um pelo grosso e macio, são espertas e sempre querem sair da toca. Começa o aprendizado. A mãe dos filhotes lhes ensina a seguir as pegadas da caça, a caminhar contra o vento, a se esconder e a atacar de improviso. De vez em quando, as lições são interrompidas porque os filhotes querem brincar: brincam entre si, dão cabriolas, travam combates. A mãe permite, pois sabe que estes exercícios farão deles raposinhas espertas e corajosas.

Sua caça é considerada uma tradição na Inglaterra, ainda que no ano de 2005 tenha sido proibida a sua caça pelo parlamento britânico, visto que viola os direitos animais propostas pela própria UNESCO. Mesmo que na Escócia tenha sido proibida alguns anos antes. Ainda em desacordo com os direitos animais, muitas raposas e fenecos estão sendo vendidos Rússia e nos EUA como bichos de estimação. As raposas sul-americanas não pertencem ao gênero vulpes, pois, na verdade não são raposas, e sim, canídeos mais próximos do genero canis, gênero do qual pertencem lobos, do que ao gênero vulpes, o da raposa. Por serem falsas raposas, seu genêro é denominado pseudalopex (pseud-falso alopex-raposa) A confusão na verdade não vem somente da aparência física, mas também comportamental. A raposa possui uma particularidade entre os canídeos: tem pupilas ovais, semelhante as pupilas verticais dos felídeos. A raposa também é muito evitada em cidades por possuirem raiva, doença incurável que somente duas pessoas sobreviveram até agora por essa doença, por isso ela é bastante caçada e evitada pela possível contaminação. alem de poder transmitir outras doenças, por viver mexendo no lixo das grandes e pequenas cidades. As raposas também podem ser encontradas nos sopés de montanhas, alem de bosques e cidades.

A raposa é um carnívoro europeu, embora entre nós seu nome seja usado para designar dois tipos de mamíferos bem diversos: as varias espécies do gênero canis e gambá. Sua semelhança com a raposa européia justifica até certo ponto, essa confusão, mas o gambá e a raposa zoologicamente tão diferentes, possuem em comum somente a predileção pelas galinhas e os seus ovos. A raposa do campo assemelhasse bastante ao grachaim, mas é algo menor, seu corpo mede 60 cm e a cauda 35 a 40 cm, além de sua cabeça ser diferente, focinho bem mais curto, seu colorido é um tanto variavel, predominando o cinzento na parte superior com mistura de branco preto e amarelo. Cabeça clara, com barriga, peito e a parte interna das extremidades cinzenta-amarelada, ou quase ocre. muitos lhe chamam também, erradamente de cachorro do mato, e vive nos campos do Brasil central, no sul da Amazônia, sul de Minas e oeste de São Paulo. Daí para o sul é substituído por outras espécies. Também gosta de atacar galinheiros, daí talvez sua confusão com a raposa. A raposa européia dá a luz na primavera, pois é nesse período que ela realmente pode cuidar de seus filhotes, dando-lhe carne de roedores, aves, e insetos. Em princípios de julho, o raposinho começar a caçar, ou tenta, para providenciar seu próprio sustento. Nas zonas montanhosas, a raposa atinge consideráveis proporções (cerca de um metro, excluindo a cauda) sua índole revela-se mais feroz e agressiva, não hesitando em atacar . a cabritos e camurças. A raposa é o mamífero mais conhecido em toda a Inglaterra, o leicester é a região mais famosa, devido a caça a raposa, a raposa comum também não, e nunca rejeitaria os frutos doces e suculentos, e não hesita em escalar as árvores, embora sejam rudes, emboram as frutas suculentas sejam rudes e frondosas, para apanha-los.
Existem outras espécies de raposas espalhadas pelo mundo, como a raposa ártica. Ela vive somente em todo o extremo note do planeta . Esta raposa tem o pelo branco no inverno e marrom no verão. naturalmente, sua pele magnifica é bastante cobiçada pelos caçadores. A raposa ártica usa sua cauda grossa e comprida como um lenço, quando está muito frio, ou como coberta para dormir. A raposa ártica também possui um faro extremamente aguçado, pode correr bastante depressa e nada muito bem. No inicio do inverno ártico , por volta de abril-maio, os casais se juntam e preparam uma toca para acolher os futuros bebês. Estas tocas são utilizadas de geração em geração e chegam a atingir até trezentos anos! de todos os canídeos, a raposa ártica é quem detem o recorde de ninhada mais numerosa: tem uma média de 11 filhotes, mas o número pode chegar até a vinte e dois! O macho caça e leva alimento que são pequenos roedores aves frutas e carniça deixadas por ursos polares que são um de seus predadores, para a toca, enquanto a femêa toma conta dos filhotes. O casal permanece unido durante cerca de quatro meses, até os filhotes sairem da toca. Mas a raposa ártica também tem lá os seus inimigos, e seus principais inimigos são: o lobo, o homem, o lince e o urso polar. A raposa ártica pode aguentar temperaturas baixissimas, como de -50ºC. ela fica ativa o ano todo.
Infelizmente, existem raposas que foram extintas, como a raposa falkland, era o unico mamifero endêmico das ilhas malvinas (falkland), e foi a unica espécie de mamífero, canídeo, que desapareceu nos tempos modernos. A espécie foi descrita pela primeira vez em 1960 e consta das notas de Charles Darwin que visitou o arquipélago em 1833 e previu a sua extinção. Este animal habitava as matas do arquipélago das malvinas, media 90 centímetros de comprimento e tinha em torno de 30 kg de peso. A raposa possuia uma pelagem espessa e de cor castanha, com a barriga mais clara e a ponta da cauda e das orelhas acinzentada. Dada a inexistencia de roedores nas ilhas, supõe-se que a sua alimentação fosse a base das aves marinhas que habitavam o arquipélago, e que nidificavam nas malvinas, bem como crustáceos e crias de leões marinhos. A raposa-das-falkland vivia em bandos e tinha um comportamento bastante docil para com os homens que visitavam as ilhas. Eles foram exitintos por causa de sua magnífica pele. Foi a unica espécie de raposa a ser extinta completamente da natureza. A raposa tibetana que é mostrada acima, aparece no documentario planeta Terra da BBC. Elas vivem no alto da planicie tibetana. Mas o que realmente lhe chama atenção é sua cabeça que ela é quadrada! os filhotes ficam com os pais por 8-10 meses. O mais estranho neste curioso animal é que ele fica em uma linha horizontal, reto, quando está caçando, completamente reto. A razão niguem sabe. O seu nome cientifico é Vulpes ferrilata.
Existem realmente varias espécies De raposas, algumas grandes, outras pequenas. Mas uma das menores é a Raposa do cabo (Vulpes chama) é uma pequena raposa, seu pelo é preto ou prateado, com os lados e a parte de baixo amarelo claro. A ponta de sua cauda é sempre preta. As raposas do cabo sempre medem de 45 cm a 61 cm de comprimento, não incluido a cauda que tem de 30 a 40 cm de comprimento. Tem de 28 a 33 cm de altura no ombro e pesam geralmente 3,8 a cinco quilos. é encontrada na África do Sul, Zimbabé, e na Angola. Prefere as savanas abertas e as regiões semi-áridas do sudoeste da África. É uma espécie que não é caçada pelo homem e por isso não sofre nenhum risco de extinção. É um animal noturno, encontra-se sozinha ou em pares algumas vezes, nas savanas e nos estepes. é como a maioria das especies de raposas na alimentação, é um animal ornivoro.
O feneco é uma das unicas raposas que habitam os desertos, e tem habitos noturnos, somente sai a noite, pois possui um clima mais agradável do que durante o dia. É a raposa com as maiores orelhas. Tem um ar muito simpático e pode até ser domesticada. Porém, não devemos esquecer de jeito algum, que na natureza, é um animal selvagem, um carnívoro muito ágil que pode ser bastante agressivo. Caça durante a noite. Alimenta-se de pequenos roedores, aves, lagartos e insetos (especialmente gafanhotos), e ás vezes completa sua dieta com algumas frutas. Passa o dia numa toca geralmente escavada na areia, ao abrigo do calor escaldante do deserto. Esta toca contém varios tunéis e um compartimento forrado de plantas, pele e penas que servem de cama. É aqui que o feneco vive em casal ou em familia. A femêa tem uma ninhada por ano, dando á luz duas a cinco raposinhas após cerca de 50 dias de gestação. Vive no deserto Saara, no norte da África, nos países Argélia e Egito. Não é bastante caçado e por isso não corre muito risco de extinção. O feneco vive tanto tempo sem beber água, que cientistas acreditam que o animal não precisa nem beber água em toda sua vida!